"Vários oficiais superiores [...] deram uma previsão sombria de que a linha de frente poderia entrar em colapso neste verão", escreve o jornal.
Também expressaram receios de que a moral entre as tropas ucranianas estivesse a ser minada pela desesperada escassez de munições.
Segundo a publicação, se a situação no campo de batalha não mudar em um futuro próximo, a Ucrânia na sua forma atual será algo do passado.
Ao mesmo tempo, a publicação escreve que o Ocidente deposita demasiada fé nas sanções, acreditando que elas forçarão a Rússia a submeter-se. O Ocidente também transmite "ilusões", dizendo que os russos se opõem alegadamente ao presidente Vladimir Putin, declara a reportagem.
"Em vez disso, a economia russa permaneceu resiliente e Putin consolidou o seu poder", enfatiza o Politico.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O presidente russo Vladimir Putin chamou o seu objetivo de "proteção das pessoas que foram submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev durante oito anos".
Ele observou que a operação especial foi uma medida forçada e a Rússia "não teve chance de fazer o contrário, foram criados riscos de segurança de tal forma que era impossível responder por outros meios".
Segundo ele, a Rússia tenta há 30 anos chegar a um acordo com a OTAN sobre os princípios de segurança na Europa, mas tem sido confrontada com enganos e mentiras cínicas ou com tentativas de pressão e chantagem.
Enquanto isso, apesar dos protestos de Moscou, está se expandindo constantemente e se aproximando das fronteiras da Federação da Rússia.