De acordo com a PF, a detenção se deu em virtude de sua participação em atos de violência política.
Os agentes abordaram o ex-parlamentar no momento em que desembarcava na capital paraense. Ele já foi conduzido ao sistema prisional do estado.
A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Federal em razão da reiterada prática, entre outras, de crimes eleitorais de violência política contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA), perpetrados principalmente por meio das redes sociais.
Conforme consta no inquérito da PF, o ex-deputado dirigiu insultos à parlamentar, além de ter composto uma música difamatória contra ela, espalhado faixas pelas ruas de Belém e até mesmo contratado um carro de som para proferir ofensas. Em transmissões ao vivo na Internet, Wlad também teria incitado seus seguidores a agredi-la fisicamente.
A Justiça determinou a remoção das postagens nas redes sociais que motivaram o mandado de prisão.
Durante seu mandato como parlamentar, Wladimir ficou notório por tatuar o nome do então presidente, Michel Temer (MDB), em seu ombro, em 2017.
A tatuagem, juntamente com uma bandeira do Brasil, foi exibida pelo deputado sem camisa durante um evento em Salinópolis (PA), durante a entrega de caminhões de coleta de lixo. No final daquele ano, ele teve seu mandato cassado.