Panorama internacional

G7 pretende usar ativos russos congelados como garantia para empréstimos à Ucrânia, diz UE

Nesta quinta-feira (18), o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, disse que o G7 está discutindo o uso de quase US$ 300 bilhões (R$ 1,5 trilhão) em ativos russos congelados para fornecer empréstimos à Ucrânia.
Sputnik
Dombrovskis declarou que diferentes opções estão sendo consideradas e que as discussões continuam, mas que espera que a União Europeia (UE) aprove uma medida separada nos próximos meses para usar os lucros ou juros obtidos sobre os ativos em ajuda a Kiev.

"A decisão deve ser tomada no primeiro semestre do ano", acrescentou o vice-presidente da Comissão Europeia, de acordo com a agência Reuters.

A mídia relata que Dombrovskis recusou-se a dizer qual a "opção preferida", mas disse que provavelmente envolveria a garantia dos ativos russos em vez de apreendê-los imediatamente.
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O vice-secretário do Tesouro dos EUA, Wally Adeyemo, disse na quarta-feira (17) que as discussões do G7 sobre os ativos soberanos russos congelados eram um "trabalho em andamento".
"Estamos conversando sobre uma série de opções diferentes. Uma delas é a apreensão, mas outra é a garantia, ou mesmo usar os lucros extraordinários ou os juros desses ativos para financiar um empréstimo", declarou Adeyemo, em evento citado pela agência.
O Ministério das Relações Exteriores russo, através de sua representante oficial, Maria Zakharova, afirmou no mês passado que o plano de Washington para confiscar ativos russos congelados para ajudar a reconstruir a Ucrânia é a "pirataria do século XXI" e que a ação teria "resposta dura da Rússia", conforme noticiado.
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