"Se Mako for adquirido, uma arma hipersônica carregada internamente expandiria muito as capacidades do F-35", escreveu Stefano D'Urso para o portal The Aviationist.
"Ele segue uma trajetória quase balística, ou seja, ele manobra ao longo de uma trajetória. Não está claro se o Mako é capaz de manter velocidades 'hipersônicas' durante sua fase final de voo."
"Não se viu [o Mako] em ação ou durante os testes", disse. "Até agora os americanos não produziram mísseis hipersônicos. Eles testaram foguetes que voam a uma velocidade máxima de Mach 5. O Kinzhal, russo, voa a velocidades de Mach 10–12. Ele já provou ser eficaz. Vimos em ação na Ucrânia, quando destruiu instalações de armazenamento subterrâneas de concreto e obliterou sistemas de defesa contra mísseis Patriot fornecidos pelos EUA à Ucrânia em Kiev e Carcóvia."
"Eles colocaram [o Mako] em exibição, mas isso não significa que será adotado para o serviço, não significa que vencerá a licitação [do Pentágono]. Isso depende não apenas da eficácia do foguete, mas também de seu preço, da adaptabilidade de certos tipos de equipamento militar e de haver concorrentes nessa área que sejam mais baratos e não menos eficazes," concluiu Litovkin.