Panorama internacional

'Qualquer nova ajuda colonial dos EUA à Ucrânia não mudará situação na linha de frente', diz Kremlin

O presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, disse ontem (18) que no sábado (20) realizará a votação tão esperada por Kiev e pela administração Biden sobre um projeto de lei de ajuda para Ucrânia no valor de US$ 60,84 bilhões (R$ 320 bilhões).
Sputnik
A versão mais recente do projeto prevê a destinação de parte dos US$ 61 bilhões (cerca de R$ 319 bilhões) a Kiev sob a forma de empréstimos. O novo pacote de ajuda dos Estados Unidos à Ucrânia não mudará a situação no campo de batalha, disse nesta quinta-feira (18) o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

"Isto não pode influenciar o desenvolvimento da situação no front. Todos os especialistas [...] observam agora a olho nu a situação no front, que está longe de ser favorável para a Ucrânia, nada pode mudá-la", afirmou Peskov a jornalistas.

Segundo o porta-voz, Kiev, com o apoio norte-americano, é forçada a lutar "até o último ucraniano", garantindo lucros a Washington.
"A Ucrânia não só tem de lutar para proporcionar lucro aos americanos, mas também tem de lutar até o último ucraniano e está carregada de dívidas: a política colonial favorita dos Estados Unidos da América", acrescentou o porta-voz, observando que "uma parte muito significativa" da ajuda proposta permaneceria no complexo militar-industrial estadunidense.
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