"A economia em 2024 vai crescer mais do que todos os analistas econômicos falaram até agora, todos, sem distinção. E vai crescer porque as coisas estão acontecendo no Brasil", disse em declaração divulgada pela Agência Brasil.
O presidente comentou ainda sobre as relações do governo federal com o Congresso Nacional e disse que teve uma conversa pessoal com o presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), em meio à embates nos últimos dias.
Segundo Lula, "não há divergências que não possam ser superadas" e que não será vivida uma "eterna briga". Com relação a projetos de interesse do Executivo, como a reforma tributária, Lula disse que os textos serão aprovados.
Com relação aos quase 14 meses de gestão, o presidente brasileiro ressaltou estar "extremamente satisfeito" com o atual momento do país e lembrou que muitas vezes os investimentos anunciados são vistos apenas como gastos.
"O problema é que tudo no Brasil é tratado como gasto. Emprestar dinheiro para pobre é gasto, colocar dinheiro na saúde é gasto, colocar dinheiro na educação é gasto, colocar dinheiro em qualquer coisa, é gasto. A única coisa que não é gasto é superávit primário. Parece que a única coisa que se trata como investimento é isso. O que é gasto? Eu sempre brigo com isso, porque, no Brasil, às vezes, a gente discute coisas muito secundárias", enfatizou.
Melhora da credibilidade externa
Para Lula, o Brasil voltou a ter a confiança do mercado internacional e citou como exemplo o setor automobilístico, que anunciou investimentos recordes de R$ 125 bilhões até 2032.
"O que aconteceu é que todas as empresas, sem distinção, anunciaram muito investimento [no país]. Em uma demonstração de que o Brasil goza, hoje, que uma credibilidade externa que a gente não tinha nem nos meus primeiros dois mandatos. A nossa volta e a garantia do processo democrático neste país geraram uma expectativa extraordinária", defendeu.