O presidente da Câmara dos Representantes americana, Mike Johnson, chegou a sugerir chamar a Guarda Nacional para conter os atos.
As prisões em Austin e Los Angeles ocorreram quando estudantes da Universidade de Harvard e da Universidade Brown, na costa leste, montaram acampamentos em solidariedade aos palestinos em Gaza.
O movimento, que teve início semana passada na Universidade de Columbia, em Nova York, pede às instituições de ensino que cortem os laços financeiros com Israel e deixem de investir em empresas que, segundo eles, promovem uma "guerra brutal em Gaza", financiada pelos Estados Unidos.
Pelo menos 34.262 palestinos foram mortos em ataques israelenses no enclave sitiado desde 7 de outubro, quando combatentes do Hamas atacaram o sul de Israel.
Os protestos liderados por estudantes têm sido pacíficos, conforme publicou o jornal Al Jazeera. No entanto, têm sido recebidos negativamente por muitas universidades, além das forças policiais, em meio a alegações de antissemitismo.
A maior manifestação aconteceu na UT Austin, onde centenas de estudantes fizeram uma passeata e marcharam até o gramado principal do campus, onde planejavam montar um acampamento. Mas a universidade disse que "não toleraria interrupções" e convocou a polícia local e estadual para dispersar a multidão.
Centenas de policiais chegaram ao local, alguns a cavalo. Segurando cassetetes, eles avançaram sobre a multidão e prenderam vários estudantes. Pelo menos 34 foram detidos, disse o Departamento de Segurança Pública do Texas.