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Israel aprova planos para continuidade da guerra na Faixa de Gaza

© AFP 2023 / Menahem KahanaVeículos do Exército israelense se dirigem ao longo da fronteira com o território palestino em meio ao conflito entre Israel e o grupo militante Hamas, em 16 de abril de 2024
Veículos do Exército israelense se dirigem ao longo da fronteira com o território palestino em meio ao conflito entre Israel e o grupo militante Hamas, em 16 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 21.04.2024
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O chefe do Estado-Maior do Exército de Defesa de Israel, Herzi Halevi, aprovou os planos para a continuação das operações militares na Faixa de Gaza, informou o serviço de imprensa neste domingo (21).
"O chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, realizou uma avaliação da situação e aprovou os planos para a continuação da guerra", dizia o comunicado. Já o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu "dar golpes adicionais e dolorosos" ao Hamas com o objetivo de libertar os reféns que seguem em Gaza. Segundo o premiê, o grupo "está aproveitando a divisão" dentro de Israel e "fica encorajado com as pressões dirigidas ao governo israelense".
"O Hamas apenas endurece as condições para a libertação de nossos reféns [...] Portanto, daremos golpes adicionais e dolorosos, e isso acontecerá em breve", declarou Netanyahu em uma mensagem de vídeo nas redes sociais por ocasião do início da Páscoa judaica.
Nos próximos dias, segundo o primeiro-ministro, Israel aumentará "a pressão militar e política", pois considera essa a única maneira de libertar os reféns e "alcançar a vitória".
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"Infelizmente, até agora, todas as propostas para a libertação de nossos reféns foram rejeitadas categoricamente pelo Hamas", disse o primeiro-ministro, respondendo às crescentes críticas internas de que ele não fez o suficiente para concluir as negociações.
A guerra na Faixa de Gaza, que começou em outubro do ano passado, já deixou mais de 34 mil palestinos mortos e pelo menos 77 mil feridos, além de um rastro de destruição em todo o território. O conflito começou após um ataque sem precedentes de autoria do Hamas contra o território israelense, quando mais de 200 pessoas foram feitas reféns e cerca de 1,2 mil mortas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu às partes para interromperem as hostilidades. Segundo o presidente russo, Vladimir Putin, a resolução da crise no Oriente Médio só é possível com base na fórmula de "dois Estados" aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, que prevê a criação de um Estado palestino independente com base nas fronteiras de 1967, com a capital em Jerusalém Oriental.
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