"Aeronaves das FDI atacaram e eliminaram Mosab Khalaf na área de Meidoun, no Líbano, um terrorista sênior da organização terrorista Mujama al-Islamiya, que promoveu um grande número de ataques terroristas contra Israel. A organização terrorista […] recentemente planejou e promoveu um grande número de ataques terroristas do território libanês contra Israel na área de Har Dov, bem como em áreas adicionais no norte de Israel", disseram as FDI no Telegram.
Segundo o governo de Israel, Khalaf cooperou com o braço do movimento palestino Hamas no Líbano, coordenando e realizando ataques terroristas contra Israel.
"A eliminação de Khalaf foi realizada para prejudicar a capacidade da organização terrorista de realizar ataques planejados contra o Estado de Israel na área da fronteira norte", completou a nota.
Mais tarde, a ala militar do movimento libanês confirmou a morte de Khalaf como resultado de um ataque de drone israelense contra o carro que ele conduzia.
A situação na fronteira israelo-libanesa piorou após o início das operações militares de Israel na Faixa de Gaza, em outubro de 2023. O Exército israelense e os combatentes libaneses do Hezbollah disparam diariamente contra as posições uns dos outros em áreas ao longo da divisa.
Mais cedo, o chanceler iraniano, Ali Bagheri Kani, pediu aos países do BRICS que apoiassem a denúncia da África do Sul apresentada na Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra Israel por genocídio na Faixa de Gaza. A informação foi veiculada pela agência de notícias iraniana Tasnim.
O conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas começou em 7 de outubro de 2023 e chegou ao sétimo mês. Do lado israelense, cerca de 1.350 pessoas foram mortas e 253 sequestradas. Na Palestina, mais de 35 mil pessoas morreram e centenas de milhares estão feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.