Em 28 de março, o presidente palestino Mahmoud Abbas aprovou a composição do novo governo e delineou suas novas prioridades. Um dos novos membros nomeado foi Ashraf al-Awar, ministro palestino para Jerusalém.
Em declarações à Sputnik, ele condenou as "violações israelenses contra os palestinos", que "continuam ativamente em Jerusalém", e que têm como objetivo "expulsar os palestinos da cidade".
"As condições de vida da cidade e dos citadinos são muito difíceis. O cerco, as ameaças, os assassinatos, os planos de demolição de casas palestinas, a expulsão de palestinos e a expansão dos bairros israelenses na cidade tornaram-se rotina", referiu ele.
"O que o povo palestino está vivenciando na Faixa de Gaza nunca foi vivenciado por nenhum outro povo no mundo. Assassinato, destruição e bombardeio. Israel está cometendo na Faixa de Gaza os piores crimes contra a humanidade que o mundo já conheceu ou viu", acrescentou.
No entanto, garantiu al-Awar, "os palestinos são resistentes. Nosso ministério os ajudará de todas as formas possíveis. Faremos o máximo para preservar o patrimônio da cidade, seus santuários islâmicos e cristãos".
Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque com foguetes em grande escala contra o Estado judeu, levando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a declarar uma guerra em grande escala contra o grupo militante palestino.
Israel iniciou então os ataques retaliatórios em curso, ordenou um bloqueio completo de Gaza e lançou uma invasão terrestre do território palestino com o objetivo declarado de eliminar os militantes do Hamas e resgatar os reféns feitos pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro. Mais de 34.000 pessoas já morreram devido aos ataques israelenses em Gaza até agora, segundo autoridades locais. O número de mortos no Estado de Israel atualmente é de cerca de 1.400.