Durante uma coletiva realizada na Casa Branca, o presidente garantiu que a liberdade de expressão está garantida no país. No entanto, disse que apenas foram protegidas "manifestações pacíficas".
"É contra a lei quando ocorre violência. Destruição de propriedade não é um protesto pacífico. É contra a lei. Vandalismo, arrombamento, quebra de janelas, fechamento de campi, cancelamento forçado de aulas e formaturas: nada disso é um protesto pacífico", arguiu o presidente.
Polícia dos EUA usa spray de pimenta contra manifestantes pró-Palestina em universidade
Os policiais dos Estados Unidos recorreram à medida após um suposto "comportamento agressivo dos estudantes" na Universidade de Austin, que tentavam resistir aos policiais. A informação é de uma correspondente da Sputnik no Texas.
Uma correspondente da Sputnik teve água espirrada nela por um manifestante, enquanto outra manifestante arrancou o telefone das mãos dela antes de pisar no aparelho, no momento em que cobria a situação no local.
A polícia prendeu os manifestantes que construíram acampamentos ilegais no campus da universidade durante o terceiro dia de protestos pró-Palestina.
Nos últimos dias, diversos campi das universidades dos EUA vêm sendo tomados por manifestações pró-Palestina contra os militares dos Estados Unidos e o apoio financeiro e diplomático à operação de Israel em Gaza, que resultou na morte de mais de 34 mil palestinos e no ferimento de mais de 77 mil palestinos.
Universidade suspende alunos
Na Universidade de Columbia, a lógica de repressão também é seguida, só que dessa vez os responsáveis pela repressão são os responsáveis pelo centro universitário.
Os alunos começaram a ser suspensos depois de desafiarem um ultimato de dispersão. As autoridades da prestigiada universidade de Nova York exigiram que o acampamento de protesto fosse evacuado até as 14h00 ou os estudantes enfrentariam ações disciplinares.