As obras do complexo, voltadas para o refino do petróleo e a produção de insumos de alto valor agregado, foram interrompidas em 2015, em consequência da operação Lava Jato, que apontou indícios de corrupção em contratos entre empresas e o então Comperj.
A expectativa é de que até 10 mil empregos diretos e indiretos sejam gerados durante a fase de execução das obras.
A Petrobras informou ainda que, após a conclusão das obras, "o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil barris por dia [bpd] de óleos lubrificantes de Grupo II, além de 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação [QAV-1], de baixíssimo teor de enxofre".
Ainda segundo a estatal, serão construídas e concluídas unidades de hidrocraqueamento catalítico, de hidrotratamento, de desparafinação por isomerização por hidrogênio, unidades auxiliares, utilidades, off-sites e dutos extramuros.
"A nova planta vai viabilizar o processamento de correntes intermediárias oriundas da Reduc [Refinaria Duque de Caxias] e eliminar restrições operacionais, adequando grande parte das instalações e unidades do antigo Comperj, compatibilizando eficiência e rentabilidade", conclui a nota.