Operação militar especial russa

Mídia alemã explica por que mísseis ATACMS não serão eficazes contra a Rússia

Ian Ketterling, artilheiro dos EUA, prepara o guindaste para carregar o Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS, na sigla em inglês) dos EUA no sistema de lançamento múltiplo de foguetes Himars em Queensland, Austrália, 26 de julho de 2023
Segundo um analista alemão do Conselho Europeu de Relações Exteriores, a Rússia tem um meio de ripostar o uso do GPS pela arma usada pela Ucrânia.
Sputnik
Os mísseis de longo alcance ATACMS dos EUA podem ser ineficazes para a Ucrânia devido à supressão do sinal de GPS pela Rússia, de acordo com as declarações de um especialista alemão do Conselho Europeu de Relações Exteriores à mídia alemã.
"Eles [mísseis ATACMS] podem ser usados para ataques em profundidade [...]. O problema é que os mísseis usam orientação por GPS. Os russos têm meios muito eficazes de suprimir os sinais", contou Gustav Gressel à revista Der Spiegel em um artigo divulgado na sexta-feira (3).
Exercícios militares dos EUA e da Coreia do Sul usando o Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS), em 4 de outubro de 2022
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Para melhorar a eficácia do ATACMS, ele sugeriu o uso de munições de fragmentação e que a Europa reconsidere sua participação na Convenção sobre Munições de Fragmentação.
"A única chance de atingir o alvo é com munições de fragmentação", resumiu Gressel.
Moscou acredita que as entregas de armas à Ucrânia e o treinamento de seus militares impedem um acordo e envolvem diretamente os países da OTAN no conflito, que "brincam com fogo". Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, notou que qualquer suprimento que contenha armas para a Ucrânia seria um alvo legítimo para o Kremlin.
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