Panorama internacional

Presidente deposto do Níger não tem contato com advogados, diz mídia

O presidente nigerino, Mohamed Bazoum, que foi deposto pelos militares e mantido sob vigilância em sua residência por cerca de nove meses, não tem permissão para entrar em contato não apenas com seus advogados, mas também com familiares e amigos.
Sputnik
É o que reportou, citando fontes, o veículo norte-americano New York Times.
Segundo informações veiculadas no portal de notícias nesse sábado (4), Bazoum está sendo mantido em "cativeiro" junto com sua esposa e duas empregadas domésticas.

A publicação também pontua que o presidente deposto não tem acesso ao telefone. "Ele passa o tempo se exercitando em uma bicicleta indoor, lendo a teoria marxista, 'Hamlet' de William Shakespeare e 'Guerra e Paz' de Lev Tolstói", pontua.

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Intervenção

Os militares do Níger anunciaram no final de julho do ano passado que o presidente Bazoum havia sido removido do poder, com os líderes da maioria dos países ocidentais e da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) condenando o golpe. No início de agosto, os participantes da CEDEAO adotaram um plano de contingência para uma intervenção militar no Níger.
O Partido pela Democracia e Socialismo do Níger (PNDS, na sigla em francês), do presidente deposto Mohamed Bazoum, se opôs à intervenção militar no país pela comunidade.
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