"Tarde da noite, o inimigo atacou a pacífica Lugansk: bombardeou uma base petrolífera localizada dentro da cidade. Os funcionários do Ministério para Situações de Emergência estão trabalhando no local […]. Agora, a principal tarefa é apagar o fogo", escreveu Pasechnik em seu canal no Telegram.
Além disso, o bombardeio danificou linhas elétricas, e casas próximas à base petrolífera estão sem fornecimento de energia. "Há um incêndio em um gasoduto de alta pressão. Todos os equipamentos do Ministério de Emergências de Lugansk estão participando no combate ao fogo", acrescenta a autoridade.
Em abril, outro ataque ucraniano com foguetes contra a República Popular de Lugansk (RPL) deixou pelo menos nove pessoas feridas. Na ocasião, uma fábrica de máquinas foi bombardeada durante o turno de produção.
"A principal natureza das lesões são fraturas múltiplas e amputações. Trata-se de funcionários da fábrica. Já os feridos residentes em casas próximas da fábrica apresentam ferimentos leves causados por estilhaços. Todos os feridos estão recebendo cuidados médicos", apontava o comunicado à época.
Desde o início de 2022, a Rússia realiza a operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio pelo regime de Kiev" e mitigar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste, além de combater o avanço do nazismo no país.
A República Popular de Donetsk (RPD) e a RPL, assim como as províncias de Kherson e Zaporozhie, realizaram referendos de autodeterminação em setembro de 2022, no qual decidiram integrar a Federação da Rússia.