Panorama internacional

Washington e Seul debatem cooperação espacial militar, apesar de alertas da Coreia do Norte

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão planejando uma parceria no setor espacial militar, de acordo com o Estado-Maior Conjunto sul-coreano.
Sputnik
O tema foi discutido em uma reunião entre o general Kim Myung-soo, chefe do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, e Bradley Chance Saltzman, chefe do Estado-Maior das Forças Espaciais dos Estados Unidos.
"[Ambos] discutiram as formas de fortalecer o sistema e as capacidades para que a Coreia do Sul e os Estados Unidos realizem operações espaciais conjuntas que permitam combater as ameaças espaciais que estão mudando rapidamente", destaca o comunicado divulgado nesta terça-feira (7).
De acordo com o documento, os países planejam atingir esse objetivo por meio do fortalecimento da cooperação na capacitação de pessoal especializado, no desenvolvimento de um sistema de operações espaciais conjuntas e na ampliação dos exercícios conjuntos.
Seul e Washington realizaram exercícios espaciais conjuntos no final de abril para repelir ataques de Pyongyang contra o sistema de posicionamento global americano (GPS).
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Durante as manobras, o esquadrão de operações espaciais da Força Aérea da Coreia do Sul e a Força Espacial dos EUA formaram pela primeira vez uma equipe única. O exercício utilizou dados coletados por satélites militares dos Estados Unidos.
A Coreia do Sul lançou, em dezembro passado, seu primeiro satélite de reconhecimento militar, um segundo em abril, e planeja colocar em órbita outros três até 2025, a fim de melhorar a vigilância de seu vizinho do norte, que, por sua vez, lançou seu primeiro satélite de reconhecimento militar em novembro e planeja colocar em órbita outros três dispositivos em 2024.
Em novembro passado, Pyongyang anunciou que o satélite militar tirou fotos da Casa Branca, do Pentágono e de uma importante base naval dos Estados Unidos, de acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA, na sigla em inglês).
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, viu as imagens após ter recebido um relatório do Centro de Controle Geral da Administração Nacional de Tecnologia Aeroespacial, segundo o meio de comunicação.
O satélite espião também fez registros da base naval de Norfolk, do estaleiro de Newport News e de um aeródromo na Virgínia, relatou a KCNA.
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