Panorama internacional

Dívida multibilionária dos EUA: 'o elefante na sala' que nenhum político quer ver

A dívida dos Estados Unidos se tornou o "elefante na sala" que nenhum político do país quer ver, muito menos resolver, em um ano eleitoral que definirá quem assumirá as rédeas da Casa Branca, indica uma análise de um jornal britânico.
Sputnik
Segundo o Financial Times, o Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA alertou que o déficit total deverá atingir uma média de 5,5% do PIB até 2030, cerca de 2 pontos percentuais acima da média dos anos após 1940.
O escritório também revelou que, até ao final da década, a relação entre dívida e PIB ultrapassará os 106%, com tendência de aumento. Ele também estimou que os pagamentos líquidos de juros, que atualmente rondam os 3% do PIB, continuarão crescendo.
A mídia considera que a política é um fator de agravamento da dívida, porque tanto os democratas quanto os republicanos reconhecem em teoria a importância da responsabilidade fiscal, mas nenhum deles está disposto a "apertar o cinto", especialmente em ano eleitoral.
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"Joe Biden propôs um plano orçamental de US$ 7,3 bilhões [R$ 37,15 bilhões] para 2025. O seu rival presidencial, Donald Trump, prometeu renovar os cortes de impostos decretados durante o seu mandato na Casa Branca, o que poderá acrescentar mais US$ 5 bilhões [R$ 25 bilhões] à dívida nacional", destaca a mídia britânica.

O jornal alerta ainda que a crescente dívida dos Estados Unidos exerce uma pressão sobre os custos dos seus empréstimos a longo prazo, aumentando as expectativas de inflação e a percepção do risco de manter a dívida por um longo período.
Dada esta situação, o jornal acredita que, em algum momento, os responsáveis políticos dos dois partidos terão de empreender esforços e refletir seriamente sobre a forma como os Estados Unidos se financiam de forma responsável.
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