Panorama internacional

Envio de aeronaves de combate dos EUA na Guiana é provocação e ameaça paz regional, diz Venezuela

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, criticou nesta quinta-feira (9) o anúncio da Embaixada dos EUA na Guiana, de enviar dois aviões de combate para sobrevoar "Georgetown e seu entorno".
Sputnik
De acordo com o ministro, a ação é uma provocação por parte do Comando Sul norte-americano. No texto, divulgado em suas redes sociais, Padrino López acrescentou que seu governo alertou sobre a ameaça à paz regional representada pela presença do porta-aviões USS George Washington no Caribe.

"Agora que anunciam o envio de aeronaves F-18 para sobrevoar Georgetown e seus arredores, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas rejeitam veementemente essas repetidas provocações do Comando Sul, patrocinado pelo governo da Guiana, que assumiu o papel de um novo Norte Colônia americana", indicou o militar em um post na rede social X (antigo Twitter).

Panorama internacional
CIJ confirma que Caracas apresentou documentos para provar reivindicações à região de Essequibo
O militar destacou que o Sistema Integral de Defesa Aeroespacial de seu país permanece at, que era uma colônia britânica e hoje faz parte da Comunidade da Nações, organização que integra 53 ex-colônias britânicas.
Em abril, como parte de uma delegação internacional, Rodríguez foi a Haia, nos Países Baixos, para apresentar documentos à Corte Internacional de Justiça (CIJ), que confirmariam o que Caracas classifica como "direito inalienável" da Venezuela ao disputado território de Essequibo.
Essequibo é alvo de uma disputa que já dura mais de 100 anos entre a Venezuela e a Guiana, que era uma colônia britânica e hoje faz parte da Comunidade das Nações, organização que integra 53 ex-colônias britânicas.
A região possui vastas reservas de petróleo, atualmente exploradas pela multinacional norte-americana ExxonMobil.
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