Golob, que apelou a Israel para parar os seus ataques a Rafah e Gaza, afirmou que o reconhecimento da Palestina como um Estado independente é uma forma de "pressão para a cessação das hostilidades". Seu governo pretende concluir o procedimento até 13 de junho, relata a Bloomberg.
"Os horrores que vemos todos os dias em Gaza são inadmissíveis e devem parar. Apelo a Israel para que ponha fim imediato aos seus ataques a Gaza e que utilize a mesa de negociações", disse Golob na rede social do governo no X (antigo Twitter) ao anunciar a medida.
O país se une aos esforços recentes dos membros da União Europeia, como Espanha, Irlanda e Malta, para reconhecer o Estado palestino.
De acordo com a Reuters, Dublin, Madri e vários outros membros do bloco estão considerando reconhecer o Estado palestino no dia 21 de maio. Em uma declaração conjunta de 22 de março, os países citados e a Eslovênia afirmaram ter concordado em dar os primeiros passos no sentido do reconhecimento.
Segundo a mídia britânica, Israel disse que o plano dos quatro países constituía um "prêmio para o terrorismo", o qual reduziria as hipóteses de uma resolução negociada para o conflito de Gaza.