Algumas dessas entidades foram adicionadas à lista por fabricar drones para serem usados pelos militares chineses e outras para enviar "itens controlados" para a Rússia.
"A China e a Rússia têm o direito de levar a cabo uma cooperação econômica e comercial normal, e tal cooperação não deve ser perturbada", disse o porta-voz Lin Jian em uma conferência de imprensa regular nesta sexta-feira (10), segundo a Reuters.
Lin afirmou que Washington continua a politizar questões econômicas e comerciais e a aumentar ainda mais as tarifas, abusando do chamado processo de revisão tarifária 301, o qual "está acrescentando insulto à injúria".
"Pedimos ao lado dos EUA que cumpra efetivamente as regras [da Organização Mundial do Comércio] e cancele todas as tarifas internas sobre a China, para não mencionar que não aumente as tarifas. A China tomará todas as medidas necessárias para defender os seus direitos e interesses", acrescentou o porta-voz.
Na quarta-feira (8), o Departamento do Comércio dos EUA confirmou ao Financial Times ter cancelado novas licenças de exportação que permitiam a Intel e a Qualcomm de fornecer chips à chinesa Huawei.
A decisão afeta o fornecimento de chips utilizados pela Huawei em notebooks e celulares. A ação vem na esteira de várias outras, efetuadas nos últimos meses, para barrar o acesso chinês ao setor de semicondutores.