Panorama internacional

Hungria é incluída em 'círculo de amigos' da China para contrariar os EUA, diz mídia

A visita de Xi Jinping à Hungria durante sua turnê europeia resultou na sua promoção definitiva para um dos países mais próximos à China, segundo o britânico Financial Times.
Sputnik
A Hungria, após a visita do presidente chinês Xi Jinping, passou a figurar entre os parceiros estratégicos da China no confronto com os EUA, escreveu no sábado (11) o jornal britânico Financial Times (FT).
"Budapeste agora se tornou membro do que Xi chama de 'círculo de amigos' de Pequim – os países que mais apoiam os esforços da China para combater o poder dos EUA", disse o FT.
Ao mesmo tempo, segundo o artigo, graças ao fortalecimento dos laços entre os dois países, a Hungria pode reivindicar o apoio diplomático e de investimentos da China. O aprofundamento das relações tem também uma mensagem geopolítica.
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Como refere a mídia, as empresas chinesas investiram € 16 bilhões (R$ 82,51 bilhões) na Hungria, o que a torna o maior investidor do país, disse Peter Szijjarto, ministro das Relações Exteriores da Hungria.
"Com essa 'parceria para todos os climas', a Hungria está sendo elevada ao círculo mais próximo de amigos que a China tem", comentou Abigael Vasselier da Merics, um think tank de Berlim, Alemanha. De acordo com os analistas do Financial Times, a designação "para todos os climas" concedida a Budapeste parece significar que a amizade da Hungria está atrás apenas dos laços com a Rússia e o Paquistão na importância que Pequim lhes atribui.
Xi Jinping disse na quarta-feira (8) que Pequim e Budapeste se consideram parceiros de cooperação prioritários. Os dois países, disse ele, passaram por dificuldades juntos e desafiaram "a política de poder juntos em meio a situações internacionais voláteis".
A visita à Hungria faz parte de uma turnê do líder chinês pela Europa, que aconteceu de domingo (5) a sexta-feira (10). Ela incluiu visitas à França, Sérvia e Hungria.
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