"Assim como o recente ataque a Lugansk, o bombardeio de hoje contra Rovenki foi realizado, supostamente, com os mísseis ATACMS norte-americanos com munições de fragmentação", informou Pasechnik no Telegram.
O chefe da região confirmou que o número de civis mortos devido ao ataque ucraniano aumentou para três, e outras oito pessoas foram hospitalizadas, sendo seis delas com ferimentos causados pelas explosões e outras duas com sintomas de intoxicação pela fumaça do incêndio que ocorreu nos tanques de armazenamento de petróleo.
A autoridade também comunicou que o bombardeio ucraniano causou danos a várias residências, equipamentos agrícolas e veículos particulares.
"O pessoal do Ministério para Situações de Emergência e do Comitê de Investigação da república está trabalhando no local. Estou convencido de que esses crimes contra a população civil não ficarão impunes", enfatizou.
O chefe da região também agradeceu aos bombeiros que chegaram ao local para combater o incêndio provocado após o ataque. O bombardeio também danificou linhas elétricas, e casas próximas à base petrolífera ficaram sem fornecimento de energia. "Houve um incêndio em um gasoduto de alta pressão", acrescentou a autoridade.
Rovenki está localizada a mais de 100 quilômetros da zona de combate entre as forças russas e as tropas do presidente ucraniano Vladimir Zelensky.
Operação militar especial russa
Desde o início de 2022, a Rússia realiza a operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio pelo regime de Kiev" e mitigar os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste, além de combater o avanço do nazismo no país.
A República Popular de Donetsk (RPD) e a República Popular de Lugansk (RPL), além das regiões de Kherson e Zaporozhie, realizaram referendos de autodeterminação em setembro de 2022, nos quais decidiram integrar a Federação da Rússia.