"Consideramos irresponsável a ofensiva contra Rafah, onde vivem 1,7 milhão de pessoas e 1 milhão de deslocados internos. Alertamos contra isso", disse Scholz em entrevista à agência de notícias alemã RND.
Ao mesmo tempo, Scholz reiterou a sua opinião de que Israel tem direito à autodefesa e à luta contra o movimento palestino Hamas.
Na noite de segunda-feira (6), as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram sua "operação antiterrorista" em Rafah, na fronteira com o Egito. As FDI inicialmente invadiram o leste da cidade e assumiram o controle do lado de Gaza na passagem da fronteira de Rafah. Na sexta-feira (10), a mídia israelense informou que o gabinete de guerra de Israel aprovou a expansão da operação terrestre. As autoridades israelenses afirmam que a operação visa eliminar os batalhões restantes do movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza.
A operação terrestre ocorre em meio a negociações complexas entre o Hamas e Israel. Enquanto o Hamas exige um cessar-fogo completo e a retirada das tropas israelenses do enclave, Israel diz que está pronto para um cessar-fogo temporário, mas ainda planeja alcançar todos os seus objetivos militares, incluindo a eliminação do potencial militar e político do Hamas.