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Hamas pede aos EUA e outros países que 'parem' ação de Israel em Rafah; ONU é bloqueada em passagem
Hamas pede aos EUA e outros países que 'parem' ação de Israel em Rafah; ONU é bloqueada em passagem
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A Organização das Nações Unidas (ONU) também alertou que "as duas principais artérias para levar ajuda a Gaza estão bloqueadas", após a entrada das Forças de... 07.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-07T09:35-0300
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O movimento palestino Hamas pediu nesta terça-feira (7) aos Estados Unidos e à comunidade internacional que pressionem Israel a interromper a escalada da situação em Rafah.Na segunda-feira (6) à noite, as FDI iniciaram uma operação militar na zona oriental de Rafah e agora assumiram o controle operacional do lado de Gaza da passagem fronteiriça, o único ponto de passagem entre o Egito e a Faixa de Gaza.Também nesta terça-feira (7), a ONU informou que teve seu acesso à passagem negado pelas autoridades israelenses, disse Jens Laerke, porta-voz do escritório humanitário da ONU em uma conferência de imprensa em Genebra, segundo o jornal The Times of Israel.O Egito, através de seu Ministério das Relações Exteriores, também alertou hoje (7) que a operação de Israel na cidade de Rafah ameaça os esforços de cessar-fogo, afirma a mídia.A ação acontece após o Hamas ter concordado ontem (6) com as disposições do acordo de cessar-fogo em Gaza proposto pelo Egito e pelo Catar, mas o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu considerou o acordo inaceitável, conforme noticiado. Acredita-se que mais de um milhão de pessoas estejam abrigadas na cidade. O Ministério da Saúde de Gaza disse nesta terça-feira (7) que pelo menos 34.789 palestinos foram mortos no enclave. Do lado israelense, cerca de 1.350 morreram e 250 foram sequestradas.
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Hamas pede aos EUA e outros países que 'parem' ação de Israel em Rafah; ONU é bloqueada em passagem
09:35 07.05.2024 (atualizado: 12:48 07.05.2024) A Organização das Nações Unidas (ONU) também alertou que "as duas principais artérias para levar ajuda a Gaza estão bloqueadas", após a entrada das Forças de Defesa de Israel (FDI), e que só há combustível para um dia no enclave.
O
movimento palestino Hamas pediu nesta terça-feira (7) aos Estados Unidos e à comunidade internacional que pressionem Israel a interromper a escalada da situação em Rafah.
"Apelamos à administração dos EUA e à comunidade internacional para que pressionem a ocupação a parar esta escalada que ameaça as vidas de centenas de milhares de civis deslocados em Rafah e em toda a Faixa de Gaza", escreveu o movimento no Telegram.
Na segunda-feira (6) à noite, as
FDI iniciaram uma operação militar na zona oriental de Rafah e agora assumiram o controle operacional do lado de Gaza da passagem fronteiriça, o
único ponto de passagem entre o Egito e a Faixa de Gaza.
Também nesta terça-feira (7), a ONU informou que teve seu acesso à passagem negado pelas autoridades israelenses, disse
Jens Laerke, porta-voz do
escritório humanitário da ONU em uma conferência de imprensa em Genebra,
segundo o jornal The Times of Israel.
"Atualmente não temos qualquer presença física na passagem de Rafah, uma vez que o nosso acesso [… ] foi negado pela Coordenação das Atividades Governamentais nos Territórios de Israel [COGAT] [...] as duas principais artérias para levar ajuda a Gaza estão bloqueadas. Fomos informados de que não haverá passagem de pessoal ou mercadorias para dentro ou para fora por enquanto, isso tem um impacto enorme sobre a quantidade de estoque que temos. Há um buffer muito, muito curto de um dia de combustível disponível [...]", disse o porta-voz, acrescentando que se não entrar combustível no enclave "seria uma forma muito eficaz de enterrar a operação humanitária".
O
Egito, através de seu Ministério das Relações Exteriores, também alertou hoje (7) que a operação de Israel na cidade de Rafah ameaça os esforços de cessar-fogo,
afirma a mídia.
A ação acontece após o Hamas ter concordado ontem (6) com as disposições do acordo de cessar-fogo em Gaza proposto pelo Egito e pelo Catar, mas o primeiro-ministro israelense
Benjamin Netanyahu considerou o acordo inaceitável,
conforme noticiado.
Acredita-se que mais de um milhão de pessoas estejam abrigadas na cidade. O Ministério da Saúde de Gaza disse nesta terça-feira (7) que pelo menos 34.789 palestinos foram mortos no enclave. Do lado israelense, cerca de 1.350 morreram e 250 foram sequestradas.
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