Panorama internacional

Em Kiev, Blinken admite que Ucrânia vive 'momento desafiador' e diz que visita é para 'enviar sinal'

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegou a Kiev nesta terça-feira (14), marcando a primeira visita de um alto funcionário norte-americano desde que o Congresso aprovou um pacote de ajuda de US$ 61 bilhões, há muito adiado, no mês passado.
Sputnik
A chegada do secretário acontece em um momento em que as tropas de Kiev, em menor número, estão combatendo uma nova ofensiva russa no nordeste bem como ataques no leste, relata a Reuters.
"Sabemos que este é um momento desafiador. Mas também sabemos que no curto prazo a assistência está a caminho, parte dela já chegou e mais chegará", disse Blinken, citado pela mídia.
O presidente Vladimir Zelensky, dirigindo-se a Blinken, disse que os suprimentos de defesa aérea eram "o maior déficit para Ucrânia", a partir do momento que Rússia conduz ataques aéreos de longo alcance desde março, que atingiram instalações elétricas e causaram apagões.
O secretário chegou a Kiev de trem nesta manhã, em uma visita até então não revelada, que ocorre dias após a Rússia lançar uma incursão terrestre no norte da região da Carcóvia, abrindo uma nova frente e exigindo mais dos soldados ucranianos, escreve a mídia, acrescentando que "a Ucrânia está em desvantagem no campo de batalha há meses, à medida que as tropas russas avançam lentamente".
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A viagem teve como objetivo "enviar um forte sinal de tranquilidade aos ucranianos que estão obviamente em um momento muito difícil", disse uma autoridade dos EUA a repórteres sob condição de anonimato, relata a Reuters.
Na segunda-feira (15), o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que Washington estava tentando acelerar "o ritmo das entregas" de armas à Ucrânia para ajudá-la a reverter a sua desvantagem.

"O atraso colocou a Ucrânia em um buraco e estamos a tentar ajudá-los a sair desse buraco o mais rapidamente possível", disse Sullivan, acrescentando que um novo pacote de armas seria anunciado nessa semana.

A Rússia tem vindo a ganhar terreno desde o fracasso da contraofensiva de Kiev de 2023, a qual falhou em fazer incursões sérias contra as tropas russas entrincheiradas atrás de campos minados profundos, escreve a mídia.
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