Nesta quarta-feira (15), o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, afirmou que as novas medidas norte-americanas, em vez de impedirem o desenvolvimento da China, "inspirarão os seus 1,4 bilhão de cidadãos a trabalharem mais arduamente".
"Esta é a forma mais típica de bullying no mundo hoje. Mostra que algumas pessoas nos Estados Unidos chegaram ao ponto de perder a cabeça para manter a sua hegemonia unipolar. A repressão da China pelos EUA não prova que os EUA são fortes, mas antes expõe que os EUA perderam a sua autoconfiança e estão fora de ordem", afirmou o chanceler, citado pelo The Economic Times.
O presidente dos EUA, Joe Biden, revelou na terça-feira (14) aumentos acentuados de tarifas sobre as importações chinesas que vão de baterias de veículos elétricos (VE) a produtos médicos.
"Neste momento crítico da recuperação econômica global, a comunidade internacional deveria alertar os Estados Unidos para não causarem novos problemas ao mundo", acrescentou o chanceler.
Biden disse ontem (14) não acreditar que as tarifas que impôs levem a um conflito internacional.
"Não creio que isso levará a qualquer conflito internacional ou algo parecido, mas penso que provavelmente [os chineses] tentarão descobrir como podem aumentar as tarifas, talvez sobre produtos não relacionados", afirmou o presidente em entrevista ao Yahoo Finance.
No entanto, Pequim prometeu ontem (14), através de seu Ministério do Comércio, "tomar medidas resolutas" contra as novas tarifas, conforme noticiado.