Panorama internacional

Ainda há muitas áreas e espaço para o comércio Rússia-China crescer, diz especialista

Guardas de honra durante reunião oficial entre Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Xi Jinping, presidente chinês, na Grande Salão do Povo na Praça Tiananmen, em Pequim, China, 16 de maio de 2024
Vladimir Putin e Xi Jinping tiveram uma reunião na China, onde foram discutidos vários temas de cooperação. Na opinião de um acadêmico, há potencial para o comércio bilateral crescer ainda mais.
Sputnik
Na quinta-feira (16) os presidentes chinês e russo Xi Jinping e Vladimir Putin, respectivamente, conversaram no Grande Salão do Povo em Pequim, China.
Durante a discussão, por ocasião do 75º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre Moscou e Pequim, foram abordados temas como a cooperação bilateral, a energia, a indústria e a agricultura, altas tecnologias, inovação, construção de infraestrutura e transporte.
"A energia tem sido tradicionalmente uma área fundamental de cooperação entre a China e a Rússia", disse Wang Yiwei, diretor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade Popular da China, à Sputnik.
"Com o desenvolvimento da parceria abrangente e da cooperação estratégica entrando em uma nova era, a cooperação entre os países está agora se expandindo em todas as áreas, com novas esferas como a agricultura", sublinhou ele.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, se reúne com seu homólogo chinês Xi Jinping no Salão do Povo em Pequim, China, 16 de maio de 2024
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Como países vizinhos, referiu Yiwei, é mais estável e seguro para a China e a Rússia fazer comércio por terra do que por mar, o que também ajuda a reduzir os riscos no comércio global, incluindo das sanções dos EUA.
Atualmente, as trocas comerciais entre a China e a Rússia estão chegando à marca de US$ 300 bilhões (R$ 1,54 trilhão). Para o acadêmico, o potencial dos dois países permite um patamar ainda superior.
A China exporta principalmente bens industriais e produtos elétricos para a Rússia. Devido ao desenvolvimento do conceito de "novas forças produtivas de qualidade" na China, os dois países têm amplas perspectivas de cooperação em inteligência artificial, big data e outras áreas de tecnologias inovadoras e digitais, indica o especialista.
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