Panorama internacional

EUA estão envolvidos em complô contra as autoridades na Turquia, sugere mídia

De acordo com o Aydinlik, há elementos pró-americanos que estão trabalhando contra o presidente turco Recep Tayyip Erdogan.
Sputnik
O jornal turco Aydinlik falou de um possível envolvimento de seitas orientadas para os EUA em um possível complô contra as autoridades dentro das agências policiais da Turquia.
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, realizou uma reunião emergencial com os chefes dos ministérios da Inteligência e da Justiça após alertar sobre uma possível tentativa de golpe. Ali Yerlikaya, ministro do Interior, disse que pretendia identificar as estruturas que estavam trabalhando contra as autoridades e o povo. As autoridades demitiram e detiveram previamente policiais da Diretoria de Segurança de Ancara sob a acusação de ligações com uma organização criminosa.
"Serdar Sertcelik, que está sendo julgado por supostamente ser o 'número dois' da organização criminosa [Bora Kaplan], disse recentemente que é uma testemunha secreta no caso. Sertcelik afirmou que a polícia o forçou a dar os nomes de alguns líderes do partido governista [turco AKP]", citou Aydinlik.
"Após as declarações de Sertcelik, chefes policiais foram detidos e suspensos. A Organização Nacional de Inteligência e as forças de segurança descobriram que eles estavam liderando um complô contra o presidente Tayyip Erdogan. Algumas seitas orientadas para os EUA estão envolvidas no complô", escreve a mídia.
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Segundo o jornal, "com a participação de alguns funcionários de alto escalão da Diretoria de Segurança de Ancara, membros da FETO [organização proibida na Turquia, acusada pelas autoridades do país de tentar um golpe de Estado em 2016] estão trabalhando horas extras preparando um complô contra políticos".
As autoridades acusam FETO, a organização de Fethullah Gulen, que vive nos EUA, de envolvimento na tentativa de golpe que ocorreu na Turquia em julho de 2016. Em seguida, mais de 80 mil pessoas foram presas, e cerca de 150 mil funcionários públicos, incluindo militares, foram demitidos ou suspensos. O próprio Gulen condenou a tentativa de golpe e negou as acusações.
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