"Visita de Putin à China destaca laços militares que preocupam o Ocidente". É esta a manchete dessa sexta-feira (17) de um artigo do veículo norte-americano The New York Times logo após a viagem do presidente russo à China.
A nota afirma que a visita de Putin à China – a primeira viagem de Putin ao estrangeiro desde que assumiu o seu novo mandato – é o mais recente "sinal" da crescente proximidade entre as duas nações, "apesar das tentativas de Washington de aumentar a pressão sobre Pequim para se distanciar de Moscou e da política de sanções e boicote que os EUA impuseram à Rússia e à China".
"O presidente Vladimir Putin esteve, na sexta-feira, em uma cidade do nordeste da China [Harbin] e visitou uma universidade apoiada pelo Estado famosa pela sua investigação de ponta em defesa, destacando como as forças econômicas e militares entre os dois países cresceram apesar de, ou talvez por causa, da pressão ocidental", observa o artigo.
O jornal norte-americano detalha que a viagem a Harbin ocorreu após um dia de reuniões entre Putin e o presidente Xi Jinping realizadas em Pequim, que refletiram não só o alinhamento estratégico entre a Rússia e a China, mas também a "ligação pessoal" entre os dois líderes.