Nesta semana (15), os dois candidatos concordaram em se reunir para dois confrontos televisionados — nos dias 27 de junho e 10 de setembro — antes das eleições de novembro. No último sábado (18), durante um discurso na Associação Nacional do Rifle, Trump, de 77 anos, disse que não hesitou em concordar com os debates com seu oponente de 81 anos.
"Se este indivíduo horrível terminar o debate, o que penso que fará [...] se estiver de pé, se estiver de pé, dirão que foi uma atuação brilhante", disse Trump.
Trump falou para os defensores de armas em Dallas, Texas, durante um discurso na noite de sábado, os alertando que uma vitória de Biden em novembro traria mais restrições às armas, prometendo reverter novas regras caso fosse eleito presidente.
"Os bandidos não vão entregar as armas", disse Trump. "Eles ficarão muito felizes se o regime Biden tiver mais quatro anos. Eles estão vindo atrás de suas armas [...] 100%", afirmou o ex-presidente.
Além dos ataques a Biden e a lembrança do que fez pelo lobby de armas durante seu governo, Trump prometeu fechar a fronteira com o México e passou algum tempo criticando o juiz que estava julgando seu caso em Nova York e uma ordem de restrição que o impede de atacar testemunhas.
Partindo para um "tudo ou nada", Trump fez questão de mencionar que todos os votos importam e que os proprietários do setor armamentista não costumam comparecer às urnas.
"Não sei o que é", disse ele. "Talvez seja uma forma de rebelião porque as pessoas rebeldes discutem, mas os proprietários de armas não votam", declarou. O ex-presidente expôs a importância de obter todos os votos possíveis e disse que era por isso que deveria discursar na Convenção Nacional Libertária na próxima semana.
Segundo Trump, a reeleição do atual ocupante da Casa Branca seria um desastre para os EUA. "Ele é o pior presidente da história do nosso país, de longe", disparou.