"A questão não é se ele pode ou não, mas o fato de ele não ter o direito de fazê-lo", afirmou Medvedchuk respondendo à pergunta se Zelensky pode representar a Ucrânia na arena internacional a partir de 21 de maio.
De acordo com o opositor, Zelensky "não representa mais a Ucrânia, sua assinatura nos documentos não significa nada, já que não tem força legal".
Medvedchuk, antigo deputado da Suprema Rada (parlamento ucraniano), observou que, durante o mandato de Zelensky, o país deixou de existir economicamente, politicamente e "a partir de 21 de maio de 2024, Zelensky perdeu sua legitimidade […]".
O mandato do chefe de Estado da Ucrânia expirou em 20 de maio. As eleições presidenciais deveriam ocorrer na Ucrânia em 31 de março de 2024, a posse do novo presidente eleito deveria ser em maio. Entretanto, alegando a lei marcial e a mobilização, as eleições foram canceladas. Zelenksy havia declarado que agora "não é tempo" para eleições, enfatizando que essa questão deve ser encerrada.
O presidente russo, Vladimir Putin, observou que a questão da legitimidade de Zelensky após o fim de seu mandato deve ser resolvida pelo sistema político e jurídico da própria Ucrânia.