Mais de 581 mil pessoas estão desalojadas e 68.345 estão em abrigos. Dos 497 municípios gaúchos, 467 sofreram algum tipo de impacto causado pelas chuvas. São mais de 2,3 milhões de pessoas afetadas pela tragédia climática, a maior já registrada na história do estado.
As chuvas intensas no estado devem voltar, segundo o órgão, com volumes previstos entre 120 mm e 150 mm na metade sul do estado para os próximos dias. A formação de nova massa de ar polar e de um ciclone extratropical no oceano devem provocar ventos de até 100 km/h na costa do estado e queda de granizo.
O aumento no nível de rios, sobretudo o canal São Gonçalo, que banha a cidade de Pelotas, deixou as cidades de Lourenço do Sul, Pelotas, Arambaré, Rio Grande e São José do Norte em estado de alerta.
O governo federal aprovou, por meio do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, 318 planos de trabalho dos municípios para resposta, restabelecimento e reconstrução das localidades afetadas pelas fortes chuvas de abril e maio no Rio Grande do Sul no valor de R$ 233 milhões para as ações de Defesa Civil.
Mais cedo, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que precisará de R$ 1 bilhão para recuperar o setor de turismo após as graves enchentes das últimas semanas.
O Ministério do Turismo liberou R$ 200 milhões para ajudar pequenos empresários, proprietários de hotéis e restaurantes, agências de viagens e empresas de transporte turístico, mas considerou a quantia insuficiente.