"A perspectiva de que o candidato presidencial de um grande partido não figure nas cédulas eleitorais é realmente chocante, assim como a relutância das autoridades legislativas estaduais em resolver o problema de forma rápida e sem desentendimentos", observou à Sputnik Jonathan Entin, professor de ciência política da Universidade Case Western Reserve.
"Também é possível que vejamos algum tipo de solução improvisada, que o Comitê Nacional do Partido Democrata aprove seu candidato antes do prazo final em Ohio, em 7 de agosto", considera Entin.
"A exclusão do presidente das cédulas eleitorais seria simplesmente imperdoável para os democratas. Dado que o órgão legislativo estadual, dominado pelos republicanos, se recusou a fazer uma exceção [para Biden], os democratas terão que encontrar um mecanismo para formalizar a nomeação do presidente em exercício antes da convenção programada do Partido Democrata", resumiu o especialista.