Panorama internacional

Encontro em Minsk: Lukashenko e Putin discutirão a crise na Ucrânia e exercícios de armas nucleares

Os líderes de Belarus e da Rússia, Alexandr Lukashenko e Vladimir Putin, discutirão em Minsk o conflito na Ucrânia e os exercícios táticos de armas nucleares, informou à Sputnik o embaixador belarusso em Moscou, Dmitry Krutoy.
Sputnik

"Vladimir Putin vem informar sobre o estado atual do conflito ucraniano. Esta é, obviamente, a questão principal", disse Krutoy.

Lukashenko, por sua vez, falará sobre as tendências de reforço da segurança de Belarus, especialmente na fronteira sul, bem como as recentes atividades dos países bálticos e da Polônia na fronteira ocidental de Belarus.
O embaixador acrescentou que os dois líderes discutirão os próximos exercícios conjuntos com armas nucleares táticas.
Além disso, Lukashenko e Putin vão compartilhar os resultados das recentes visitas internacionais.
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"O presidente da Rússia prometeu apresentar um relatório sobre os resultados da sua visita à China. O nosso presidente visitou recentemente o Azerbaijão, e muitas questões interessantes foram levantadas", disse ele.

O líder russo chegou a Minsk nesta quinta-feira (23) para uma visita oficial de dois dias, onde se reunirá com o seu homólogo de Belarus para, segundo o Kremlin, examinar o desenvolvimento das relações entre os dois países e as "questões-chave da agenda internacional".
No dia 7 de maio, iniciaram-se os exercícios de Belarus com práticas de uso de armas nucleares táticas, nas quais se prevê realizar o "controle das competências" de unidades especializadas no fornecimento de munições especiais às tropas, bem como o carregamento de munições em lançadores e aeronaves de ataque.
Quanto à Rússia, as Forças Armadas iniciaram a primeira etapa das manobras com o uso de armas nucleares táticas no sudoeste do país na última terça-feira (21).
Segundo Putin, os exercícios serão realizados em três etapas. Na segunda fase, as forças de Belarus se juntarão às da Rússia.
O exercício será conduzido, entre outras coisas, para "garantir a integridade territorial e a soberania da Rússia em resposta a declarações provocativas e ameaças de funcionários ocidentais individuais contra a Federação da Rússia".
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