Panorama internacional

Rússia avisa contra tentativas dos EUA de envolver países da Ásia-Pacifico em sua agenda militar

O Ministério das Relações Exteriores russo criticou a política norte-americana na região, que vê como uma agenda para provocar "conflitos internos deliberadamente".
Sputnik
A Rússia está explicando aos parceiros na região da Ásia-Pacífico os riscos da militarização a mando dos Estados Unidos e seus aliados, revelou a diretora do Departamento da Terceira Ásia do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em entrevista à Sputnik.
"Explicamos constantemente aos parceiros a natureza destrutiva de tais 'iniciativas' para a segurança e a estabilidade" da região, disse Lyudmila Vorobyeva.
A diplomata apontou que os Estados Unidos e seus aliados embarcaram no caminho da militarização da região da Ásia-Pacífico e na formação de um sistema de dissuasão em uma base de confronto ideologizado. Ela argumentou que a abordagem provoca conflitos internos deliberadamente, cria estruturas fechadas como AUKUS e o Quad, e há tentativas de envolver países regionais da ASEAN nessas alianças.
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Um representante do Comando do Pacífico do Exército dos EUA contou previamente à Sputnik que os EUA pretendem implantar sistemas de mísseis de médio alcance na região da Ásia-Pacífico até o final deste ano. As Forças Armadas dos EUA disseram em 15 de abril que implantaram o sistema de mísseis de médio alcance MRC nas Filipinas pela primeira vez.
Alguns dias antes, os líderes do Japão, dos EUA e das Filipinas se reuniram em Washington. Em uma declaração emitida após a reunião, os países se comprometeram a apoiar uma região "pacífica e aberta" do Indo-Pacífico, inclusive por meio das alianças AUKUS e Quad. As partes também concordaram em "promover a cooperação trilateral de defesa, inclusive por meio de treinamento e exercícios navais conjuntos entre nossos três países e outros parceiros".
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