O passageiro poderá usar os canais de venda de uma companhia para embarcar por outra. Já o check-in deverá ser feito nos guichês ou nos canais digitais da companhia que opera o voo. Nos voos com conexão, o cliente fará o check-in na empresa que opera o primeiro trecho e automaticamente receberá os cartões de embarque de todos os voos.
As rotas a que ambas as empresas concorrem diretamente estão fora do codeshare (nome em inglês desse tipo de compartilhamento).
O despacho de bagagens seguirá o mesmo procedimento, com o cliente rementendo as malas pela companhia que opera o voo ou o primeiro trecho, recebendo-as no destino final. Para remarcar ou cancelar a viagem, o passageiro deve procurar a companhia pela qual comprou a passagem.
Em comunicado, as duas companhias esclareceram que o acordo também abrange os programas de fidelidade. Os membros acumularão pontos ou milhas no plano de sua escolha. A data exata para o início das vendas com codeshare não foi informada.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou nas redes sociais que sua pasta e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) buscarão preservar as melhores condições para o consumidor brasileiro:
"Esse tipo de acordo comercial já ocorre entre outras companhias aéreas nacionais e internacionais ao redor do mundo. Nós esperamos que possa ampliar a conectividade entre os diversos destinos brasileiros, gerando maior complementaridade na malha nacional, oferecendo mais opções de voos para os brasileiros", declarou Costa Filho.
No fim de janeiro, a Gol entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, para levantar capital e reestruturar as finanças após a pandemia de COVID-19. A companhia informou que o pedido não afeta as operações no Brasil. Na época, o governo informou que monitorava os desdobramentos.