O convite de Hamad bin Isa al-Khalifa, rei do Bahrein, e líder da Liga das Nações Árabes, por Vladimir Putin, presidente da Rússia, à próxima cúpula do BRICS em outubro, é representativa das mudanças positivas promovidas pela organização, argumentou um economista bareinita.
"O BRICS desempenha hoje um papel fundamental na economia global, e alguns países árabes já aderiram à associação. Uma das principais vantagens do BRICS, na minha opinião, é a oportunidade de reduzir a dependência do dólar, porque é a moeda em que a maioria das transações no setor de petróleo e gás é realizada. A possível adesão do Bahrein ao BRICS abrirá novos horizontes, inclusive na área do comércio em moeda nacional", disse Usama Muin em declarações à Sputnik.
"Além disso, os instrumentos do BRICS permitirão trocas mutuamente benéficas e relações comerciais justas. O reforço da cooperação dentro da associação também reduzirá a probabilidade de crises, já que os membros do BRICS são algumas das maiores economias do mundo, incluindo a Rússia e a China."
Segundo o especialista, "a inclusão do Bahrein no BRICS obviamente terá um impacto positivo na economia do reino e expandirá significativamente suas oportunidades de exportação. Há também potencial em outros países do golfo [Pérsico], então espero que essa aliança se expanda ainda mais".