O caos e a situação difícil na linha de frente estão afastando as empresas militares privadas estrangeiras dos contratos na Ucrânia, disse à Sputnik o presidente da MOSAIC, uma empresa de consultoria em segurança e inteligência dos EUA.
"Relatórios de campo frequentemente apontam para o caos e condições difíceis, criando um ambiente menos favorável para empreiteiras estrangeiras em comparação com os estágios iniciais do conflito", disse Tony Schiena, comentando a situação atual das empresas militares privadas na Ucrânia.
Segundo suas estimativas, as empresas estrangeiras que planejam entrar na Ucrânia estão decepcionadas com a descrição das condições e dificuldades operacionais, e isso reduz a probabilidade de crescimento do número dessas organizações que operam a favor de Kiev.
Schiena acrescentou que os avanços russos poderiam até mesmo agravar o caos nas fileiras das Forças Armadas ucranianas.
"Embora o futuro imediato das empresas militares privadas na Ucrânia não aponte necessariamente para um aumento na demanda, as mudanças legislativas e os desenvolvimentos militares em andamento podem alterar significativamente o cenário operacional", disse ele.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, um total de 13.387 mercenários estrangeiros chegaram à Ucrânia durante a operação militar especial para lutar ao lado de Kiev. Durante esse período, 5.962 deles teriam sido eliminados.