Os robôs foram revelados durante um exercício de treinamento militar conduzido pela China e pelo Camboja no início deste mês.
De acordo com um vídeo compartilhado pela emissora estatal chinesa CCTV, os robôs operados por bateria podem funcionar de forma independente por duas a quatro horas e são capazes de se moverem para frente e para trás, deitar e pular.
Eles também podem planejar rotas, aproximar-se de alvos e evitar obstáculos, dizia o vídeo. Um dos robôs mostrados estava equipado com uma metralhadora para atirar em alvos.
Esta não é a primeira vez que a China exibe um cachorro-robô armado. Em 2022, Pequim anunciou que havia desenvolvido um modelo que já carregava uma metralhadora e poderia ser implantado por meio de um drone.
As máquinas inteligentes estão se tornando mais comuns para os militares em todo o mundo, analisa o Business Insider.
"Os combatentes vivos começarão gradualmente a ser substituídos pelos seus 'irmãos robóticos', que podem agir de forma mais rápida, mais precisa e mais seletiva do que as pessoas", disse Vitaly Davydov, vice-diretor da Fundação de Pesquisa Avançada da Rússia, em entrevista à Forbes em 2020.
Enquanto isso, militares dos Estados Unidos estão usando robôs "não armados" fornecidos pela Boston Dynamics. Segundo seu site, a empresa é especializada em robôs que podem inspecionar remotamente ambientes perigosos, realizar missões de resgate e realizar outras operações logísticas.