No final de abril, a mídia informou que a Airbus havia recebido autorização do Canadá para utilizar titânio russo em sua fabricação, após o país proibir o metal em um de seus pacotes de sanções relacionadas ao conflito na Ucrânia.
Em uma ligação telefônica realizada no final de março, o presidente francês fez "esforços significativos" para persuadir Trudeau a conceder isenção de sanções a várias empresas aeroespaciais europeias, relatou uma fonte próxima ao círculo íntimo de Macron.
Macron entrou em contato com Trudeau antes da visita do primeiro-ministro francês Gabriel Attal ao Canadá, e este último também abordou a questão com Trudeau.
O pedido foi feito depois que o Canadá impôs as sanções, o que gerou grande preocupação na Airbus e em outras empresas que ainda dependem do fornecimento de titânio russo para suas fábricas no Canadá e em outros lugares.
O Canadá permaneceu intransigente nas fases iniciais do diálogo, mas logo mudou de posição e permitiu a isenção de sanções para a Airbus e outras empresas.
Segundo a reportagem, o resultado provavelmente não teria sido possível sem a intervenção de Macron ou Attal no assunto.