Na quarta-feira (29), o governo da Nicarágua emitiu uma nota na qual saúda a posição chinesa e brasileira sobre a crise ucraniana.
"O governo da Nicarágua, apegado à sua política e vocação para a paz no mundo, partilha a posição da irmã República Popular da China sobre a solução política para a crise da Ucrânia, e apoia o consenso alcançado no Comunicado Conjunto entre China e Brasil nesta questão", diz o documento.
Segundo a chancelaria nicaraguense, os seis pontos alcançados por Brasília e Pequim na quarta-feira da semana passada (23) representam uma solução política viável para a crise que já se estende por mais de dois anos.
O governo da Nicarágua aditou o comunicado mencionando a necessidade de "não expansão do campo de batalha, não escalada dos combates e não provocações por nenhuma das partes".
Além de manifestar sua crença absoluta no diálogo e negociação, o governo julga necessário aumentar os esforços para assistência humanitária às regiões relevantes no sentido de prevenir uma crise de maiores proporções, se opondo veementemente "ao uso de armas de destruição em massa, incluindo armas nucleares e armas químicas e biológicas".
O comunicado destacou ainda que as partes devem evitar ataques às suas usinas nucleares salientando que o direito internacional precisa ser respeitado.
Por fim, a Nicarágua se soma aos esforços chineses e brasileiros ao "se opor à divisão do mundo em grupos políticos ou econômicos isolados" na esperança de que as diversas iniciativas internacionais se somem para o desenvolvimento de todos, "protegendo a "estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais".