"Durante os primeiros meses de 2024, as Forças Armadas dos Países Baixos treinaram 300 fuzileiros navais ucranianos", escreveu a ministra na rede social X.
Ollongren também informou que visitou recentemente os cursos de treinamento em operações anfíbias e em áreas urbanas.
Mais cedo, o Kremlin declarou que os Estados Unidos, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e alguns países europeus estavam incentivando a Ucrânia a continuar o que chamou de "guerra sem sentido".
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou alguns países ocidentais de aumentarem as tensões nas últimas semanas ao permitir que a Ucrânia usasse armas que havia fornecido contra alvos dentro da Rússia, algo que os Estados Unidos ainda não concordaram publicamente em fazer.
Moscou alertou em várias ocasiões que a OTAN está "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia, e que os comboios estrangeiros com armas seriam um "alvo legítimo" para seu exército assim que cruzarem a fronteira.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal em território do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia vem realizando uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio pelo regime de Kiev" e enfrentar os riscos de segurança nacional representados pelo avanço da OTAN para o leste.