Assim ele comentou as informações de que o presidente dos EUA, Joe Biden, permitiu que a Ucrânia usasse armas norte-americanas para combates contrabateria com alvos no território da Rússia que ameaçam a área de Carcóvia. Entretanto, ele deixou em vigor a proibição do uso de mísseis tático-operacionais ATACMS e outros meios de ataque de longo alcance.
"Nossos políticos continuam cometendo erros, tomando decisões cada vez mais perigosas e, infelizmente, isso provavelmente terminará em um conflito direto e potencialmente pior", disse Rasmussen.
O especialista está convencido de que "tais decisões demonstram a existência de pessoas influentes que estão determinadas a escalar seriamente".
Segundo ele, muitos líderes políticos do Ocidente estão comprometidos com o projeto "Ucrânia" sem entender que é um fracasso e, portanto, estão prontos para colocar seus países e o mundo inteiro sob ameaça.
"Acredito que o Pentágono provavelmente tentou limitar isso, recentes declarações de Victoria Nuland e do secretário de Estado Antony Blinken deixaram claro que as discussões estão em andamento e que há fortes tentativas de pressionar por uma mudança na posição dos EUA", disse.
"Recentemente, vimos países europeus anunciarem formalmente passos semelhantes, até mesmo a Alemanha 'mudou' completamente no contexto de sua posição. É possível que, em segredo, à Ucrânia já tenha sido permitido [atacar em profundidade na Rússia], ou pelo menos dados de inteligência ocidentais tenham sido usados nos ataques", disse Rasmussen.
"Isso não mudará o resultado do conflito, o destino da Rússia é vencê-lo", acrescentou ele.
O veterano do Exército dos EUA considera que as decisões do Ocidente levarão ao fato de que a Rússia expandirá a zona-tampão e ponderará a possibilidade de ataques contra instalações dos EUA e da OTAN que apoiam esses ataques contra a Rússia.
"Sim, isto é uma escalada e, muito provavelmente, a Rússia vai combatê-la de alguma forma", concluiu Rasmussen.