Os nomes dos acusados não foram divulgados pela PF. Eles foram presos preventivamente e passarão por uma audiência às 17h pelo juiz instrutor do gabinete do ministro. Foram cumpridos ainda cinco mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Por meio de nota, a PF informou que a operação tem como objetivo "complementar as evidências em torno de violentas ameaças sofridas por familiares" de Alexandre de Moraes.
Em fevereiro, outro inquérito da PF concluiu em fevereiro que Moraes foi hostilizado por brasileiros no aeroporto de Roma, na Itália, em julho de 2023.
O relatório policial determinou que o empresário Roberto Mantovani Filho cometeu injúria contra Alexandre Barci, filho de Moraes, mas não o indiciou. O Ministério Público Federal (MPF) pode pedir o arquivamento do caso.
Em nota, a PF informa que uma instrução normativa veda o indiciamento no caso de crimes de menor potencial ofensivo, como a injúria. Além disso, a lei penal brasileira não poderia se aplicar a fatos ocorridos no exterior. A gravação não possui áudio e compromete a "plena elucidação dos fatos", argumenta o órgão.
O relatório também menciona que as imagens de vigilância do aeroporto mostram Mantovani Filho dando um tapa no rosto de Barci.