Ele observou que "o Ocidente está urgentemente bombeando armas para o país, transferindo inteligência, treinando soldados ucranianos e recrutando mercenários".
"Com a participação de conselheiros e especialistas da OTAN estão sendo preparadas sabotagens, as armas ocidentais estão sendo usadas para danificar a infraestrutura civil e atingir a população na Rússia", disse Belousov.
O principal impacto negativo na situação político-militar nas regiões dos países da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) é causado pelas atividades destrutivas dos EUA e seus aliados, disse o ministro russo.
Belousov revelou que, em maio, as Forças Armadas da Ucrânia perderam mais de 35 mil militares e mais de 2.700 unidades de armamentos, incluindo quatro tanques Abrams, sete Leopard, 12 veículos blindados Bradley, além de 11 aeronaves e quatro helicópteros.
Segundo ele, "privado da possibilidade de tomar a iniciativa no campo de batalha, o regime de Kiev continua demonstrando aos patrocinadores ocidentais a capacidade de causar danos à Rússia por meio de ataques à infraestrutura civil".
Forças russas frustram ataque maciço à Ponte da Crimeia com 10 mísseis ATACMS
Anteontem (29), os militares russos repeliram um ataque maciço à Ponte da Crimeia com dez mísseis tático-operacionais ATACMS, disse o ministro da Defesa, Andrei Belousov.
"Precisamente anteontem à noite, ocorreu o mais maciço ataque à Ponte da Crimeia, com dez mísseis ATACMS e com um tempo de aproximação de menos de dois minutos. Todos os mísseis foram derrubados. Como resultado, foram salvas centenas de vidas", disse Belousov na reunião do Conselho de Ministros da Defesa da OTSC na sexta-feira (31).
Ele acrescentou que "o agrupamento conjunto de tropas continua libertando novas regiões da Rússia dos neonazistas e tomando medidas para cumprir o objetivo principal - proteger a população da Federação da Rússia.
De acordo com ele, "graças às ações corajosas e profissionais de nossos militares, neste mês foram libertados 28 povoados. "No total, 880 quilômetros quadrados de território passaram neste ano para o controle do Exército russo", concluiu Belousov.