Em nível federal, a votação determinará o titular da Presidência da República, além de integrantes do Senado e da Câmara de Deputados. Em nível local, serão renovados mais de 20 mil cargos de representação popular, entre eles, a chefia de Governo da Cidade do México, oito governos estaduais (Chiapas, Guanajuato, Jalisco, Morelos, Puebla, Tabasco, Veracruz, Yucatán), prefeituras e outros.
Na corrida para substituir o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador estão: Claudia Sheinbaum, pela coalizão governista Sigamos Haciendo Historia, Xóchitl Gálvez, pela coalizão Fuerza y Corazón por México, e Jorge Álvarez Máynez, pelo partido Movimento Cidadão (MC).
A Justiça eleitoral mexicana reportou a instalação de 139.356 urnas (81,89% do total nacional). Segundo o conselheiro eleitoral Martín Faz, o objetivo do órgão era ter entre 77% e 80% das instalações habilitadas até o fim da manhã no país.
Um incidente durante a jornada eleitoral no México ocorreu em Puebla, estado no centro do país. A integrante do Instituto Nacional Eleitoral (INE) Delia Pale Tepetla comunicou o roubo de cédulas eleitorais no município de Tlapanalá. "Ameaçaram atirar nos funcionários se fizessem algo. Em seguida, tomaram as cédulas e atas de todas as eleições e se retiraram do local", contou.
Também foram registrados novos episódios violentos antes da abertura das votações. O mais grave foi o assassinato do candidato Israel Delgado Vega, que concorria a síndico pela coalizão governista Sigamos Haciendo Historia no município de Cuitzeo, no estado ocidental de Michoacán. Segundo a mídia local, ele foi baleado em frente à sua residência.
Candidatos vão às urnas
Xóchitl Gálvez, candidata da oposição à presidência do México pela aliança Fuerza y Corazón por México, votou depois de esperar mais de uma hora na sua seção eleitoral. "Hoje começa um futuro melhor para o México", comentou ao sair do centro de votação. Também já votaram os candidatos Jorge Álvarez e Claudia Sheinbaum.