Panorama internacional

Após acusação de Zelensky, China diz que seu plano e do Brasil para a Ucrânia 'está ganhando apoio'

O chanceler Wang Yi declarou que mais de duas dezenas de países expressaram apoio à visão de Pequim e Brasília para resolver o conflito Rússia-Ucrânia, dias após a China ter indicado que faltará à próxima cúpula da paz na Suíça.
Sputnik
Nesta terça-feira (4), o ministro das Relações Exteriores chinês disse a repórteres que tanto a Rússia quanto a Ucrânia "afirmaram a maior parte do conteúdo" dos princípios para uma solução política, estabelecidos por China e Brasil, em uma declaração conjunta de seis pontos divulgada no mês passado.

Wang afirmou que "as condições ainda não estão preparadas para diálogos de paz", acrescentando que a China "tomará as suas próprias decisões" sobre a participação em tais cúpulas.

O chanceler informou que 26 nações concordaram em aderir — ou estão buscando formas de adesão — aos "entendimentos comuns" que Pequim e Brasília alcançaram. O ministro disse que um total de 45 países deram "um retorno positivo" às ideias, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores chinês, citado pela Bloomberg.
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O seu homólogo turco, Hakan Fidan, também "acolheu e elogiou" os planos de Pequim depois que os dois se reuniram hoje (4), disse Wang. A Turquia recepcionou os últimos diálogos diretos entre a Rússia e a Ucrânia em abril de 2022, em Istambul.
Vladimir Zelensky acusou, no fim de semana passado, Pequim de trabalhar com Moscou para minar as negociações da cúpula e questionou os laços entre a China e Rússia, segundo a mídia.
Em um dos pontos do documento escrito conjuntamente entre Brasil e China, é solicitada uma conferência internacional reconhecida tanto por Moscou quanto por Kiev, por ser essa a única forma justa para discussões de paz entre os dois atores do conflito.
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