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Conferência de paz sobre a Ucrânia deve ser reconhecida tanto por Moscou como por Kiev, diz China
Conferência de paz sobre a Ucrânia deve ser reconhecida tanto por Moscou como por Kiev, diz China
Sputnik Brasil
O Ministério das Relações Exteriores chinês agradeceu "os esforços da Suíça de realizar a primeira conferência para resolver a crise ucraniana", mas deixou... 31.05.2024, Sputnik Brasil
2024-05-31T08:50-0300
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A agenda da conferência sobre a Ucrânia na Suíça diverge das exigências da China, por isso é difícil para Pequim participar do evento, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China."Há uma clara discrepância entre a agenda da conferência, as exigências da China e as expectativas gerais da comunidade internacional", afirmou Mao Ning em uma coletiva de imprensa.As partes defendem as negociações como a única forma de solução do conflito.Além disso, a conferência de paz sobre a Ucrânia deve ser reconhecida por Moscou e Kiev, caso contrário, será difícil desempenhar um papel significativo na restauração da paz, acrescentou Mao Ning.Segundo ela, "a China sempre defendeu que uma conferência internacional de paz deveria incluir três elementos importantes: reconhecimento tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, participação igualitária de todas as partes e a discussão imparcial de todas as iniciativas de paz, caso contrário, será difícil desempenhar um papel significativo na restauração da paz".Conferência na SuíçaA Suíça organiza a conferência sobre a Ucrânia, que será realizada em Lucerna em 15 e 16 de junho. Representantes de cerca de 160 países foram convidados para a reunião. Ao mesmo tempo, a Rússia não foi convidada para o evento.Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores, disse que Moscou não participaria e não pretendia participar de "outra reunião de acordo com a fórmula de Vladimir Zelensky". Sergei Garmonin, embaixador em Berna, explicou que a Rússia não participaria do evento porque o objetivo da conferência era apresentar um ultimato a Moscou.
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Conferência de paz sobre a Ucrânia deve ser reconhecida tanto por Moscou como por Kiev, diz China
O Ministério das Relações Exteriores chinês agradeceu "os esforços da Suíça de realizar a primeira conferência para resolver a crise ucraniana", mas deixou claro que ela tem de ter em conta os interesses dos dois lados.
A agenda da conferência sobre a Ucrânia na Suíça
diverge das exigências da China, por isso é difícil para Pequim participar do evento, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
"Há uma clara discrepância entre a agenda da conferência, as exigências da China e as expectativas gerais da comunidade internacional", afirmou Mao Ning em uma coletiva de imprensa.
"As demandas da China por uma conferência de paz que seja justa e imparcial e que não seja dirigida contra nenhuma das partes estão refletidas no consenso sobre a solução política da crise ucraniana publicado recentemente
com o Brasil, e também refletem as preocupações comuns da comunidade internacional, especialmente dos países em desenvolvimento", disse ela.
As partes defendem as negociações como a única forma de solução do conflito.
Além disso, a conferência de paz sobre a Ucrânia deve ser reconhecida por Moscou e Kiev, caso contrário, será difícil desempenhar um papel significativo na restauração da paz, acrescentou Mao Ning.
"Em primeiro lugar, gostaria de observar que a China aprecia muito os esforços da Suíça de realizar a primeira cúpula para resolver a crise ucraniana. Temos estado em contato próximo com a Suíça e as partes relevantes sobre esta questão desde o início deste ano", disse a diplomata.
Segundo ela, "
a China sempre defendeu que uma conferência internacional de paz deveria incluir três elementos importantes: reconhecimento tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, participação igualitária de todas as partes e
a discussão imparcial de todas as iniciativas de paz, caso contrário, será difícil desempenhar um papel significativo na restauração da paz".
A Suíça organiza a conferência sobre a Ucrânia, que será realizada em Lucerna em 15 e 16 de junho. Representantes de cerca de 160 países foram convidados para a reunião. Ao mesmo tempo, a Rússia não foi convidada para o evento.
Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores, disse que Moscou não participaria e não pretendia participar de "outra reunião de acordo com a fórmula de Vladimir Zelensky". Sergei Garmonin, embaixador em Berna, explicou que a Rússia não participaria do evento porque o objetivo da conferência era apresentar um ultimato a Moscou.
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