"Eles [a Rússia] procuram novos amigos em todo o mundo e sentem que a África apresenta uma oportunidade muito robusta para manter a sua economia neste momento, que enfrenta várias sanções de uma série de nações europeias e de muitas nações que são membros da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]", disse ele.
"Portanto, procuram um novo mercado onde possam continuar a distribuição, a venda do que produziram, […] e há um mercado na África. E se há um mercado, então não há nada de errado com a vinda da Rússia. Também [desde que] os termos de comércio [sejam] benéficos para as nações africanas, as nações africanas irão abraçar isso", argumentou Ezeibe.
"Eles [a Rússia] querem estar mais perto da África, […] provavelmente virão com mais investimentos para a África. Mas não podem vir com esses investimentos […] sem uma base militar que proteja alguns investimentos […]. Os investimentos poderiam assumir qualquer forma: poderiam ser na forma de fechar um acordo petrolífero com alguns […] países africanos […]", o orador disse.