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Parceria África do Sul-Rússia segue inabalável apesar dos resultados eleitorais, diz analista
Parceria África do Sul-Rússia segue inabalável apesar dos resultados eleitorais, diz analista
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Histórico partido de Nelson Mandela perdeu a maioria no parlamento sul-africano pela primeira vez em 30 anos, conforme anunciado neste domingo (2) pela... 02.06.2024, Sputnik Brasil
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As relações entre a Rússia e a África do Sul continuarão fortes apesar do partido no poder, o Congresso Nacional Africano (ANC), ter perdido a maioria parlamentar, argumenta Vsevolod Sviridov, especialista do Centro de Estudos Africanos da Escola Superior de Economia da Universidade de Investigação Nacional de São Petersburgo. A África do Sul continua sendo o parceiro mais importante da Rússia na África subsaariana.Sviridov enfatizou que "as perspectivas para as relações Rússia-África do Sul são positivas em qualquer caso".O analista também observou que durante a presidência de Jacob Zuma, uma das áreas-chave da sua política externa centrou-se no BRICS e foi mais orientada para o Oriente. Zuma, o líder do recentemente fundado uMkhonto we Sizwe (MK), é considerado por alguns observadores o presidente mais amigo da Rússia na história da África do Sul.Sviridov descreveu a posição do antigo presidente Jacob Zuma, que propôs que, no caso de o presidente Cyril Ramaphosa renunciar, o ANC e o MK eventualmente poderiam estabelecer um governo de coligação.Ainda de acordo com o especialista, o presidente Ramaphosa provavelmente permanecerá no cargo, já que o mandato de Zuma terminou em meio à instabilidade e a uma grave crise política.Partido de Mandela perde a maioria no parlamento sul-africano pela primeira vez em 30 anosA Comissão Eleitoral Sul-Africana anunciou, neste domingo (2), os resultados oficiais das eleições legislativas de 29 de maio. O partido no poder, ANC, perdeu a maioria absoluta no parlamento.O Congresso Nacional Africano (ANC), histórico partido de Nelson Mandela e à frente do poder na África do Sul, perdeu a maioria absoluta no parlamento, conforme anunciado pelo presidente da Comissão Eleitoral Independente, Mosotho Moepya, ao apresentar os resultados finais das eleições legislativas de 29 de maio na presença do presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa.A taxa de participação nas eleições legislativas foi de 58,6%, tendo votado 16,2 milhões dos 27,7 milhões de eleitores registrados.O partido MK, de Jacob Zuma, boicotou o anúncio dos resultados eleitorais, segundo o porta-voz do partido.Esta é a primeira vez, desde o fim do apartheid, há 30 anos, em que o ANC perdeu a maioria no parlamento. Como resultado, o partido terá que criar uma coligação e alianças frente a um governo minoritário.
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Parceria África do Sul-Rússia segue inabalável apesar dos resultados eleitorais, diz analista
19:04 02.06.2024 (atualizado: 21:57 02.06.2024) Histórico partido de Nelson Mandela perdeu a maioria no parlamento sul-africano pela primeira vez em 30 anos, conforme anunciado neste domingo (2) pela Comissão Eleitoral Sul-Africana. Para analista, relações com a Rússia devem permanecer inabaláveis.
As relações entre a Rússia e a África do Sul continuarão fortes apesar do partido no poder, o Congresso Nacional Africano (ANC), ter perdido a maioria parlamentar, argumenta Vsevolod Sviridov, especialista do Centro de Estudos Africanos da Escola Superior de Economia da Universidade de Investigação Nacional de São Petersburgo. A África do Sul continua sendo o parceiro mais importante da Rússia na África subsaariana.
Sviridov enfatizou que "as perspectivas para as
relações Rússia-África do Sul são positivas em qualquer caso".
O analista também observou que durante a presidência de Jacob Zuma, uma das áreas-chave da sua política externa centrou-se no BRICS e foi mais orientada para o Oriente. Zuma, o líder do recentemente fundado uMkhonto we Sizwe (MK), é considerado por alguns observadores o presidente mais amigo da Rússia na história da África do Sul.
Sviridov descreveu a posição do antigo presidente Jacob Zuma, que propôs que, no caso de o
presidente Cyril Ramaphosa renunciar, o ANC e o MK eventualmente poderiam estabelecer um governo de coligação.
"Haverá agora negociações interpartidárias alargadas para criar uma nova configuração de partilha de poder", explicou Sviridov, observando que tal cenário é típico de um partido que reconhece o fraco desempenho em uma eleição.
Ainda de acordo com o especialista, o presidente Ramaphosa provavelmente permanecerá no cargo, já que o mandato de Zuma terminou em meio à instabilidade e a uma grave crise política.
"Uma crise semelhante agora poderia ter repercussões terríveis, comprometendo a legitimidade do atual presidente. Portanto, sem mudanças significativas, tudo provavelmente continuará em um cenário inercial", finalizou.
Partido de Mandela perde a maioria no parlamento sul-africano pela primeira vez em 30 anos
A Comissão Eleitoral Sul-Africana anunciou, neste domingo (2), os resultados oficiais das eleições legislativas de 29 de maio. O partido no poder, ANC, perdeu a maioria absoluta no parlamento.
O
Congresso Nacional Africano (ANC), histórico partido de Nelson Mandela e à frente do poder na África do Sul, perdeu a maioria absoluta no parlamento, conforme anunciado pelo presidente da Comissão Eleitoral Independente, Mosotho Moepya, ao apresentar os resultados finais das eleições legislativas de 29 de maio na presença do presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa.
O ANC conquistou apenas 159 dos 400 assentos na Assembleia Nacional (câmara baixa do parlamento), de acordo com os resultados oficiais anunciados pela comissão eleitoral;
A Aliança Democrática (AD), principal partido da oposição, obteve 87 assentos no parlamento;
O MK, partido do ex-presidente Jacob Zuma, será representado por 49 parlamentares;
O partido de esquerda Combatentes da Liberdade Econômica, de Julius Malema, conquistou 39 assentos;
Os outros assentos no parlamento foram distribuídos entre outros 14 partidos concorrentes.
A taxa de participação nas eleições legislativas foi de 58,6%, tendo votado 16,2 milhões dos 27,7 milhões de eleitores registrados.
O partido MK, de Jacob Zuma, boicotou o anúncio dos resultados eleitorais, segundo o porta-voz do partido.
Esta é a primeira vez, desde o
fim do apartheid, há 30 anos, em que o ANC perdeu a maioria no parlamento. Como resultado,
o partido terá que criar uma coligação e alianças frente a um governo minoritário.
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